História dos textos dos Evangelhos
Todos os livros Sagrados do Novo Testamento
foram escritos na língua grega, mais especificamente, no popular dialeto
alexandrino chamado kini, que era a língua mais falada ou
pelo menos compreendida pelos homens cultos de todas as localidades do Oriente
e do Ocidente do Império Romano. Esse era o idioma de todos os homens instruídos
daquela época. Por essa razão os Evangelistas usaram o grego e não o hebreu
para escrever os Evangelhos, a fim de torná-lo acessível a um maior número de
pessoas.
Naquele tempo a escrita usava
somente as letras maiúsculas do alfabeto grego, não usava nenhuma pontuação e
não separava as palavras. As minúsculas e o espaçamento entre palavras passaram
a ser usadas somente no século IX. A pontuação veio somente com o aparecimento
da imprensa no século XV. A separação dos capítulos foi introduzida no ocidente
pelo Cardeal Hugo no século XIII e a separação em versículos foi feita pelo
tipógrafo parisiense Roberto Stefan no século XVI.
Através de seus sábios bispos e
presbíteros a Igreja sempre zelava pela preservação dos textos sagrados na sua
pureza original, principalmente antes do aparecimento da imprensa, tempo em que
os textos eram copiados manualmente, onde erros poderiam se infiltrar em novas
cópias. É sabido que alguns estudiosos cristãos do século II e III, como
Orígenes, Esequias - bispo do Egito e Luciano, presbítero de Antioquia
trabalharam com muito empenho nos aditamentos aos textos bíblicos. Com a
invenção da imprensa foi dada uma especial atenção à reprodução dos Livros
Sagrados do Novo Testamento, para assegurar que fossem copiados dos manuscritos
mais antigos e confiáveis. Durante o primeiro quarto do século XVI apareceram
duas publicações do Novo Testamento em grego: "O Livro Completo das
Escrituras," publicado na Espanha e a edição de Erasmo de Rotterdam na
Basiléia. É importante mencionar a edição de Tischendorf, no fim do século
passado, resultado de um trabalho de comparação de novecentos manuscritos do
Novo Testamento.
Tanto estes trabalhos críticos
como principalmente os incansáveis esforços da Igreja habitada e guiada pelo
Espirito Santo, nos asseguram que nos dias de hoje possuímos o texto grego puro
e não adulterado dos Livros Sagrados. Podemos afirmar que estes livros são os
mais genuínos porque é a melhor edição de todos os livros antigos.
Erivaldo Lima
Um comentário:
Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
reparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
decerto que virei aqui mais vezes.
Sou António Batalha.
PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.
http://peregrinoeservoantoniobatalha.blogspot.pt/
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